quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Estranho Perto e Longe

Vivo assim, sem realidade, perdido no espaço
Perto de ti, longe do seu abraço
Apenas construo pensamentos automáticos
Objeto do fruto que busco alcançar
Generalizando os planos que fluem na alma
Escapando para os papéis
Lápis sendo desfragmentado pelo apontador, apago,
Escrevo, penso e reescrevo
Coordeno as frases com palavras rimadas
Ensaio roteiros buscando a sequência preferida
Olho ao longe no horizonte amarelo, a tarde cai
Eu escureço perdido em nevoas
E é, protejo-me num escudo abrigando-me em tua face
Aprisionado em seus olhos
Diferentes são as distâncias, enormes como espaço irreal
Avalio a idéia de estar só, interpreto-a de estar junto
Pode a distância ser assim? Privando-me da riqueza de sua pessoa

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