segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Pedaços


De novo estou aqui recolhendo meus pedaços
alguns são grandes outros pequenos fragmentos, fagulhas
olho com amargura no espelho a imagem retorcida, desfeita
ainda estou aqui de frente pra mim como uma estatua
e meu espaço mede a circunferencia patetica de um triangulo
já meus pés criaram raizes profundas onde se quer havia terra, vida
minha pele ressecada torna-se poeira que se vai ao vento
não tem lagrimas que reguem esta tristeza, e vasto
vê-me e não toca-me tu podes não saires mais para o mundo.

Cantar


Quisera eu ser como as aves que livres estão, algumas sem rumo,
Outras querendo ser livres de seu cativeiro
Voar pelas nuvens altas a favor do vento, tendo em vista um destino, um ninho
Onde teria a ousadia de cantar na mais alta montanha e assim ecoar meu canto
Não que ele seja o mais belo, nem que alguém precise ouvi-lo
...
Mas que é necessário.,