sábado, 23 de outubro de 2010

Saudade

Sinto que derepente uma angustia sufoca-me
A garganta seca, a voz falta
Cego, a luz do dia não vês
Mudo, aos ouvidos alheios
Uma imagem desfocada
Quem sou eu?
Quem sou que meus pés não deixam pegadas
Quem sou eu sem sombra e forma
Sem perfume e odores
Sou agua que não mata a sede
Pão que não alimenta
Sou riso que não alegra
Sou a dor mais sofrida
A lagrima mais dolorida
Ferida aberta recente
Sabes quem sou?

Me fale ou me deixe

De repente começo a pensar do que sou feito, o que tenho feito
Se realmente posso fazer parte de uma vida, uma razão
Pensando bem, até sem ofender-te será que é valido?
Pode-se passar a mesma dor, o mesmo sentimento
E quando tu esta sorrindo? Não pensa em mim?
E vais e volta, e o meio do caminho, onde esta?
Com quem ficam as dores, os falsos amores?
Meu? Seu? ...
Se disser que amas, ama quem? Quem esta contigo 
Ou quem fica ausente, presente, passado
E o recado? guarda ou jogo ao fogo para ser consumido?
Recordação pode ate ser uma coisa boa, mas para quem recebe não
Ela fica ali admirando a gente e diz, onde esta quem te ofertou
Onde esta quem dirigiu tais palavras amáveis?
Abandonou-te a própria sorte, e dizer que gosta de minha presença
Que queres meu carinho? Se o queres por que não esta ao meu lado.
Me fale ...ou me deixe...